Oh! como é bela a tua cor
Sabes tanto — esse algoz que fere a mácula
Indas nutri, teu ódio, teu fel, tua raiva?
O fundo do pensamento — deverias tu ver
A razão em meu peito, irá se perder
Não há de ti, dissipar, trevas pesada
Oscilarão em teu toque, ao escurecer, relva molhada
Anti — tua — alma petrificada
Despertes do sepulcro, amor lânguido
Raia o sol do passado — ao meio-dia
Vens o fogo — antes eram mãos frias
A tua beleza roubou da noite as estrelas
de céu sem éter e névoas nuvens
luz suave — que a escuridão guia
O brilho que traça teus olhos, a mais perfeita estrela ofuscarias
Inefável — o vestido ondula e balança
Teu riso — sedutor me inebria
Suave pele de cores vivas
Cavaleira Romana