A última opção
Este planeta é tão vulnerável
E não parece.
Na sua estupenda força,
Aparentemente invencível,
Está o erro ilusionista do homem.
O homem parece fraco,
Mas, não é verdade.
Ele é mais forte que todo o universo.
É mais poderoso.
É mais fantástico.
É eterno e move montanhas.
Retirará planetas de órbitas,
Seguramente construirá
E destruirá mundos.
O homem é filho de Deus
E não sabe.
E se sabe, ignora-o,
Por medo, por receio desse tremendo impacto.
Talvez,
Esta ignorância
É que o torna infeliz...
Basta saber para ser feliz.
Este planeta vive a opção
E respira o momento,
Da véspera da destruição.
O homem irresponsável,
Como filhos ingratos e insólitos,
Não respeita o Criador, seu Pai,
Nem a criação, seu mundo.
É claro que,
Se a destruição for inexorável,
Nenhum homem estará pedido,
Porque o Pai nosso, mui amável,
Deu-nos a eterna
E imutável vida.
Estaremos, no entanto aos bilhões,
Errando pelas galáxias,
Numa fantástica procissão,
À procura de um planeta,
Que possa assemelhar-se a Terra,
Onde existam os mesmos ambientes
De provações, expiações e aprendizados.
E onde tudo será recomeçado.
Esse planeta, no entanto
Jamais será como a Terra,
Porque deverá ser mais atrasado.
E diante de outros povos,
De moral mais elevada,
E habitantes de outros mundos,
Teremos nossas cabeças abaixadas,
Nessa procissão da vergonha.
E depois de instalados
Em algum planeta distante,
Daremos inicio a nova destruição,
Porque ao Pai ainda falta devoção,
Estamos também Dele mui distante.
E esta será nossa maior vergonha...