filhadorasta

 
registro: 16/04/2008
HOJE SOU METADE OU QUASE NADA, DEPOIS DO ACIDENTE ESTUPIDO QUE TIROU A VIDA DO MEU FILHO NO AUGE DA SUA JUVENTUDE.
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7 anos 289 dias h

Ate onde podemos suportar

Percebo em determinadas situações do nosso dia a dia, que muito próximo nos encontramos da bestialidade, voltamos aos primórdios da nossa civilização a época da barbárie, onde se matava por tudo e por nada. Quando vejo o desfecho para um desentendimento em uma briga no transito acabar em tiro e morte, ainda mais me convenço disso. Interessante notar que na área da tecnologia em todos os âmbitos, sejam, na medicina, meios de comunicação e transporte, enfim... Demos um salto gigantesco, nunca o ser humano como máquina evoluiu tanto, enquanto na parte dos sentimentos e da razão inverteu na mesma proporção, não há mais respeito pela vida, estamos a beira do caos, a dor alheia vira motivo de chacota, e quem não reage a altura diante de um insulto é taxado de covarde, retidão de caráter virou motivo de piada, “nossa fulano é honesto hahahahahaha”...Assustador mas essa é nossa realidade, matar por CR$ 5,00, CR$10,00 ou CR$1,00 , ou nem precisa motivo para alguns seres que nem classifico aqui como humano e muito menos animal, cometer as piores atrocidades injustificáveis. Convivemos com nomenclaturas que a cada dia tornam-se comuns em nosso vocabulário, milícias, comando do tráfico, terroristas, impunes em suas ações, a cada dia se fortalecem no poder, tornando nossa escala de valores cada vez mais baixa, vou me abster de tecer qualquer critica a quem de direito deveria minorar a escalada da violência que são nossos governantes, por que eles não se dão ao respeito e sequer servem de bom exemplo a nossa sociedade. Triste fim o nosso, que a mercê da própria sorte, elevamos os olhos aos céus, pois só Deus pra nos livrar e proteger dessa imundície toda com a qual convivemos, a propósito hoje estive procurando algum setor da nossa sociedade que não estivesse de alguma forma corrompido pelas mazelas a que me referi acima, lamento informar, mas não encontrei nenhuma, ao leitor cedo o direito de resposta, talvez tenha pegado pesado demais.

Elsy Myrian Pantoja                visitem meu blog http://perdasdanos.blogspot.com


Perdas e Danos

 Há momentos em nossa vida cotidiana que devemos fazer uma ***sa para reflexões. Avaliar nossas atitudes perante a sociedade, nossa família e colegas de trabalho, estaremos sendo omissos em suas necessidades? Será que estou colaborando pra tornar o mundo em que vivo melhor? Muitas vezes nossas angustias são oriundas da falta de preenchimento desses espaços, há tanto que podemos fazer não necessariamente em grande escala, mas, ser gentil com os que convivem ****sco todos os dias, é uma forma de tornar o nosso dia melhor e o de outrem, cuidar do ambiente em que vivemos, saudável, conscientizando nossos vizinhos sobre a preservação da cidade em que habitamos, conservado-a limpa, participando dos atos daqueles a quem demos nossos votos para administrar o Município, Estado ou País, se temos acesso a internet, responder ou enviar de vez em quando mensagens de otimismo ou uma boa piada, pode ter certeza isso faz muito bem, e na família será que todos vão bem, não terá alguns precisando de algum auxilio? Digo no sentido mais amplo da palavra, moral, espiritual, afetivo ou financeiro, nossas perdas muitas vezes são conseqüências da omissão de um dos detalhes acima e não nos damos conta disso, e o que fazemos é só lamentar, e culpar o destino, os deuses qualquer um, menos nós mesmos que poderíamos fazer tanto, mas fechados em nosso mundinho não vimos o temporal lá fora. Portanto dou aqui uma ****stão tire um tempo, ****ise, questione saia um pouco do seu universo e abranja o mundo a sua volta, você verá que a muito que fazer para tornarmos o mundo um pouco melhor e nossa sociedade mais solidária.

Elsy Myrian Pantoja 25.05.2009


Jeito de Ser

JEITO DE SER Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza. É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada. É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca. É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros. É possível detectá-la em pessoas pontuais. Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem ***pre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está. Oferecer flores é sempre elegante. É elegante não ****r espaçoso demais. É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais. É elegante retribuir carinho e solidariedade. Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto. Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante. Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que com amigo não tem que ter estas frescuras. Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la. Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: não é frescura. texto de Marta Medeiros