SHARITHA
Amor Epidérmico
Ainda existe uma esperança.
As mulheres apesar d serem fortes no fundo são bem frageis e geralmente se apaixonam com facilidade, e os homens sabem como fazer isso, eles sabem como fazê-la cair na rede.
Só q depois eles a jogam ao fundo do mar e nós nos afundamos em meio ao sofrimento, em meio a dor, de não ter um sentimento correspondido, de terem sido usadas novamente, pra maioria é apenas um brinquedo, onde brincam, usam, quando se cansam ou acham brinquedo melhor jogam no lixo, e é assim que nos sentimos muitas vezes como um lixo.
Mas ainda acredito, que existem homens de caráter nesse mundo ainda, só tem q ter paciência, e esperar, ainda existem homens bons, que puxem a cadeira, para ela se sentar, que tragam flores, mesmo arrancadas do jardim do visinho, em uma data que a única coisa que se tenha pra comemorar é o fato de estarem juntos, que realmente lembrem da data de aniversario do namoro, do casamento, do dia em que se conheceram, não pq acham q tem a obrigação d lembrarem, mas pq foram datas realmente importantes e especiais. Ainda acredito em homens que levem a esposa ou namorada pra sair, numa noite onde o maior cenário para o amor dos dois seja a lua cheia e o céu estrelado, não acredito em contos de fadas, pq são perfeitos de mais, e não tem graça, o mocinho q c casa com a mocinha e vivem felizes para sempre, isso não existe, num relacionamento tem d existir brigas, discussões, para q a reconciliação venha e eles percebam que não podem viver um longe do outro, isso sim é uma verdadeira historia de amor, onde os dois aprendem a conviver com os defeitos um do outro, e onde de tanto se amarem não ver defeito algum, pra mim isso é um final feliz.
como superar uma decepção
Há sempre a tentação de focar nos motivos da pessoa, querer saber porquê, mas a verdade é que nem sempre há respostas para essas perguntas, e quando há, elas ainda machucam mais. O melhor a fazer é tentar esquecer e seguir em frente.
Eu sei que é difícil, e que ao princípio parece até impossível, mas acredite em mim: é a única forma de superar uma decepção. Perdoe e tente esquecer,mas esquecer a pessoa. Com o tempo verá como tudo que um dia parecia que ia matar, depois deixa de ter importância.
A marca fica para sempre, mas o sofrimento, a raiva e todos os sentimentos mais acabam por desaparecer.
histórias......
Então o sortudo raspou o sinal da testa da moça com a unha – e ganhou um Gol zero quilômetro!
SOMOS TODOS DESCARTÁVEIS?
Hoje acordei com o coração apertado. Final de ano, momento inevitável para reflexões. Me lembrei das pessoas que ficaram para trás. Mas me lembrei ainda mais daquelas, pelas quais eu fui deixada para trás.
Sabemos que a vida nos leva para lá e para cá como bem entende. Muito do que gostaríamos de decidir, não fica realmente em nossas mãos. Conhecemos pessoas e somos obrigados a nos despedir um dia. Vivemos a saudade dos momentos que tivemos com elas e temos que nos contentar com o contato em redes sociais ou com os valiosos telefonemas, tão raros hoje em dia.
Mas e quando percebemos que não tivemos valor para alguém que nos dedicamos tanto? Um amigo ou amiga, que pensávamos, ser para sempre? Um lampejo, uma possibilidade de um amor que pareceu estar chegando e mais uma vez nos damos conta de que vivemos um momento descartável?
É difícil aceitar como nos tornamos descartáveis uns para os outros. Em nome de uma sobrevivência forçada, de uma sociedade enlouquecida em seu ritmo alucinante. Entramos nessa onda de velocidade e as pessoas que passam em nossas vidas chegam e se vão como água, não importando mais o que acontece em seguida.
Esta semana minha sábia terapeuta me disse: “Quem vê você, vê uma mulher segura, disponível, cheia de si e não imagina como você é de verdade por dentro”. Ela se referia a isso, à minha não aceitação do ser descartável, simplesmente o ser mais uma na vida de alguém, enquanto que o meu comportamento seguro talvez demonstre o contrário. Pareço eu ser mais uma a tratar os demais de forma tão rasa?
A arte do desapego em relação às pessoas que passam em minha vida é algo que desconheço. Me apego sim. Gosto, curto, admiro e torço pela felicidade dos meus. E de preferência ao meu lado. Quando a vida é dura e leva de mim os que gosto, sofro, mas ao menos tenho a certeza de que foi a vida quem quis assim. Cruel é quando as pessoas nos descartam sem mais nem menos, sem ao menos ter a decência de nos dar um por que. Triste é ser desprezado e totalmente ignorado, como se nem tivéssemos existido.
Vivemos numa sociedade onde as pessoas “ficam”, trocam suas energias mais fortes e profundas com desconhecidos. Fogem de relações que somam em troca das que aparentemente não fazem diferença alguma, quando na verdade subtraem sim. Subtraem nossos sentimentos, nossos valores, nossas possibilidades de evolução emocional, de valorizar o outro, de conhecer o próximo e a si mesmo de forma mais profunda.
Nos tornamos uma sociedade doente, onde o conhecer pessoas em sua essência se tornou algo raro. O olhar ao outro com o coração é estranho e não natural como deveria ser. Amigos já não parecem ser tão amigos assim. Amores, só de final de semana ou fim de festa. Somos todos bem-vindos à era do coleguismo e dos relacionamentos virtuais. Centenas de mensagens no Whatsapp até a cama e um provável adeus logo em seguida.
Fico feliz ao não me encaixar nessa modernização das relações humanas. Gosto e faço questão da visita em casa, do encontro pessoalmente, do ouvir a voz e o olhar nos olhos. O abraço apertado e uma conversa franca sobre quem eu sou, além do que aparento ser. Aprecio o conhecer o outro na sua mais profunda intimidade, desde suas qualidades até as fraquezas mais escondidas. Admiro o buscar de afinidades. E o respeito pelas diferenças. Vivo o longo momento do conhecer e do se reconhecer no outro. Que para mim, vai bem além das centenas de mensagens via telefone celular. Começa no olhar e dura uma vida inteira.
Vivemos numa era de pessoas descartáveis, quando aceitamos ser tratados assim. E pior, quando olhamos para os demais de forma tão superficial. Se não nos encaixamos, acabamos por nos sentir sozinhos, por ainda possuirmos algo de tamanho valor e esquecido pela maioria: o amor ao próximo como a nós mesmos. Ainda que nos sintamos sozinhos, não estamos sós de verdade. Apenas ficou difícil encontrar os que sobraram da mesma espécie. Sejamos nós, os que sobraram, a perpetuar o que é duradouro. Que amizade e amor não entrem em extinção!